• Permitir que cada um possa construir o seu próprio programa, encontrar-se com outros congressistas, não fazer nada, discutir, jogar…
• Propor aos congressistas que assim o desejarem, no contexto do ambiente e do dispositivo “palco aberto”, locais permanentes e diferentes pontos de encontro para cada dia. Alguns poderão envolver e acolher um pequeno número de pessoas de cada vez. Este incluirá igualmente propostas que vão ao encontro da cidade ou que se reúnem em torno de um tema, ou no dispositivo “palco aberto”.

Outros pontos de encontro constituirão o programa principal de um serão. Este será o caso de quinta-feira, dia 20, e de sábado, dia 22 para o serão festivo.

Informação mais detalhada será, em cada dia, colocada à disposição dos congressistas.

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Como tal, as atividades contribuirão para o trabalho do congresso e alimentarão, tal como os outros períodos de trabalho a reflexão para os CEMÉA de amanhã. Assim, cada proposta de atividade integrará uma dimensão prática de suporte à reflexão.

Cada momento será estruturado em torno de três eixos:

– atividades práticas

– uma análise destes períodos de atividades práticas para visitar ou revisitar a implementação dos princípios da Educação Nova Francesa

– um debate mais geral sobre o sentido dessas atividades no projeto dos CEMÉA e os seus desafios para hoje e amanhã. Poderá permitir, como para todos os outros períodos de trabalho do congresso, o surgimento no seio do GDC de elementos que possam contribuir para as sínteses finais do congresso.

Serão propostas muitas áreas e atividades que permitirão a todos construir o seu percurso. Estas poderão desenrolar-se ao longo de períodos de 3, 6 ou 9 horas. Por exemplo, serão propostas atividades de descoberta do espaço envolvente, atividades físicas e desportivas, jogos coletivos, atividades manuais técnicas e científicas, atividades ao ar livre, atividades expressivas, atividades de “média”, etc.

As inscrições serão feitas no local, de acordo com o teu desejo e escolha, na medida do possível, tendo em conta as limitações inerentes a cada atividade.

Pensa, no entanto, em transportar/prever o equipamento adaptado às tuas necessidades.

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A sessão pública de abertura

Esta acolherá os convidados regionais. Reafirmará a nossa identidade de movimento da Educação Nova Francesa, os nossos fundamentos e os nossos valores. Permitirá reafirmar o compromisso permanente do nosso movimento sobre as grandes questões atuais. Lembrará o quadro dos trabalhos do congresso e a lógica dos diferentes conteúdos, assim como a importância da construção, para cada congressista, do seu percurso para os dias seguintes. (Anfiteatro Weil)

As mesas redondas:

Sucesso educativo, continuidade e coerência do tempo e dos espaços, a educação tornou-se uma questão coletiva, uma questão social

No momento da desconfiança que se amplifica contra as instituições da república, no momento de dúvida sobre a capacidade de influenciar o curso dos acontecimentos, a escola, mas mais amplamente todos os espaços educativos, devem tornar-se terrenos férteis de confiança, de vida coletiva e onde se pode agir favorecendo, para além disso, a construção de uma identidade de cidadão.

Mas sabemos que as respostas às questões de hoje serão sociais, ideológicas e educativas.

A mesa redonda poderá permitir abordar as seguintes questões:

– Ao todo social de há alguns anos sucedeu o todo económico e em breve o todo educativo. A realidade é bem mais complexa.

– O nosso projeto do movimento Educação Nova é em si um projeto político de transformação social, de emancipação dos cidadãos. Quando atualmente se fala de educação não se fala necessariamente de emancipação.

– As questões que nos são colocadas encontram-se tanto na instituição como nos espaços extracurriculares nos territórios franceses. Se for necessário extrair, identificar 3 grandes desafios para um movimento como o nosso no futuro.

Laicidade, referências ideológicas e questões “terrenas”

Em relação à laicidade, o assunto está na ordem do dia. A conferência realizada por Henri Pena-Ruiz durante o festival europeu de filmes de educação de Évreux, pode servir de base para as nossas reflexões.

Contudo, há uma ambição que nos é muito cara, a de poder fazer a ligação entre conceções, abordagem ideológica e as questões “terrenas”. Os/as 800 ativistas que estarão presentes são todos/as agentes da educação: professores, animadores, assistentes sociais e educadores.

Precisamos de fazer “pontes”, conexões, para tentar ajudar a determinar as posturas educativas do dia a dia. Refletimos sobre a história do nosso movimento, mas temos de avançar sobre as articulações entre essas conceções (incluindo vários de nós no CEMÉA) e as realidades vividas, trazidas ou apoiadas pelas nossas equipas todos os dias.

Europa e internacional, as questões europeias para 2020

A construção geográfica e política da União Europeia, os acontecimentos sociais dos últimos quatro anos (a “primavera árabe” e as guerras que lhe sucederam, a crise económica na Europa), a restruturação administrativa da França, são diferentes elementos a ter em conta para entender o contexto complexo no qual vivemos.

Que marcadores ou grandes tendências se verificam no trabalho?

Para compreender este ambiente, os CEMÉA identificaram três questões principais: a educação e a sua instrumentalização, a injunção contraditória entre a promoção de mobilidade e a rejeição da migração, o território e os territórios.

10 anos depois de “les temps libérés”, em que se tornou o lazer coletivo?

Trata-se de partilhar elementos resultantes de anteriores pesquisas e estudos (local de convívio e lazer coletivo dentro do campo mais amplo do lazer); que escolher e a partir de que critérios (famílias, adultos, crianças ou jovens?); que evoluções sofreu o trabalho atual?, etc.) mas também, a partir destes dados, destas reflexões, de tentar fazer uma análise “prospetiva” em que percebemos o próprio futuro do lazer coletivo.

Psicoterapia e pedagodia institucional: reinventar o possível

A psicoterapia institucional e a pedagogia institucional, são práticas teóricas de coletivos que não param à porta das nossas instituições quer sejam escolares, médicas ou psiquiátricas. Estas práticas de política e de pedagogia constituem uma referência para o nosso movimento. No dia a dia, estas são criações de locais a que nós chamamos de Instituições que se desenvolvem e transformam, substituindo a palavra do grupo e de cada um, onde se constrói uma vida em conjunto com os outros e se cultiva um ambiente de vida.

Face à gestão liberal do trabalho feita nalguns estabelecimentos, e deixando de fora qualquer tipo de nostalgia, o grupo de discussão, o conselho escolar, médico ou psiquiátrico, permitem neste sentido, um lugar para unir as pessoas, onde o desejo ganha vida ou a função de receptáculo da palavra “institucional” ocorre. Trata-se, então, de questionar o que é a palavra e de que palavra se trata. Tece-se, de seguida, para as pessoas, o processo de desalienação da sua própria instituição.

Os CEMÉA podem favorecer o aparecimento e a criação destas instituições para sobreviver, criar, pensar e resistir em conjunto com a psicoterapia institucional e a pedagogia institucional.

Que espaços utilizar para as práticas culturais, hoje em dia, na vida da cidade?

Através de perguntas “Que espaço há para as práticas artísticas de hoje na vida da cidade? E como? Porque se deve apoiar e promover as práticas artísticas atuais? E como?” Poderíamos iniciar uma reflexão sobre as questões da criação artística e da receção de propostas artísticas numa perspetiva da transformação da sociedade.

“O ultramar dos CEMÉA”, especificidades e ressonâncias coletivas

Esta mesa redonda visa dar a conhecer, partilhar com todos/as os/as participantes do congresso as associações territoriais ultramarinas dos CEMÉA, nas suas singularidades mas também na sua ressonância em todo o movimento dos CEMÉA. É também um momento de trabalho para desenvolver de forma coletiva, como estas associações são uma contribuição bastante rica para todos/as os/as ativistas neste contexto de globalização e da necessária alteridade perante o outro, a sua dinâmica social, cultural e política.

Movimento de educação e desenvolvimento

O trabalho coletivo realizado na ação de investigação “Educação e desenvolvimento” visa contribuir para a qualificação, nomeação e melhor identificação dos processos de desenvolvimento a implementar pelo movimento de educação.

Apostámos assim numa identificação sólida deste paradigma da intervenção dos CEMÉA que pode ajudar a construir um desenvolvimento estratégico, ajudando assim a resolver situações de crise, tendo em conta, nomeadamente, a atividade de produção.

O objetivo não é tanto o de encontrar “a” solução, o “método ideal” ou “a melhor prática”. É acima de tudo identificar e tratar aquilo que possibilitará, no futuro, ao nosso movimento, à nossa associação, de realçar positivamente a relação entre um contexto político, social e institucional em constante evolução com a nossa identidade e as nossas atividades para pensar e depois criar “o” desenvolvimento, o “nosso” desenvolvimento, e aquele que iremos escolher.

Cet article Conferências e mesas redondas: Conferência de abertura: est apparu en premier sur Congrès national des Ceméa 2015.

Apresentamos nos destaques desta rubrica todos os elementos que dizem respeito à organização geral do congresso, o seu conteúdo e os diferentes elementos indipensáveis para o seu bom funcionamento (alojamento e alimentação). Esperamos que estas informações permitam ajudar-vos a fazer uma melhor preparação.

Apostámos em reunir mais de 800 ativistas, todos/as eles/as membros ativos (respeitando o estatuto da associação, estes deverão ter pago as suas quotas de 2015) dos CEMÉA de França metropolitana e ultramar, os membros de federações ou associações-membro da FICEMÉA, assim como convidados que associaremos ao nosso trabalho.

Entre estes convidados permanentes, acolheremos um grupo de parceiros europeus e internacionais que trabalham regularmente com a rede CEMÉA. Os convidados permanentes participarão na totalidade dos trabalhos do congresso. Os parceiros de associações e organizações parceiras participarão igualmente em determinadas alturas do congresso, particularmente durante as sessões de abertura e de encerramento.

Para além do congresso, irá realizar-se em paralelo, a reunião das associações ultramarinas e um seminário “Europe-International ”.

A organização da vida do congresso

Para este congresso, os trabalhos terão lugar no campus de St. Martin d’Hères. Assim, os espaços de trabalho, os espaços de encontro, de debates, de exposições, os espaços para convívio em torno do bar estarão situados no campus e distribuídos pelos locais da Universidade Pierre Mendès France (UPMF), do Instituto de Estudos Políticos (IEP), do anfiteatro Weil e do Espaço Vida de Estudante (EVE). Todos estes espaços, como o local de restauração, o CROUS Diderot, ficam próximos uns dos outros.

O campus é agradável, com muitos espaços verdes, e rapidamente acessível a partir do centro da cidade de Grenoble. O alojamento será feito nos lares universitários do campus.

O coração do congresso será assim repartido por diferentes locais. O Secretariado-Geral do Congresso, o GDC e o ponto de acolhimento da Associação Territorial da região de Ródano-Alpes serão instalados no IEP. Os diferentes grupos de trabalho, as mesas redondas, a atividade e o espaço serão distribuídos pelas salas, pelos anfiteatros e pelas galerias do IEP e da UPMF. O espaço convivial, composto por um bufete, um local de encontro e um palco aberto estará situado no edifício EVE.

Os diferentes momentos do congresso

Podes constatar que a partir do momento em que a dinâmica coletiva de preparação é iniciada, este congresso fica diferente, tanto em relação ao conteúdo como aos princípios de organização e de participação. Sem necessitar emendas, o Projeto Nacional permanecerá válido até 2018.

Por outro lado, existe um objetivo e um espaço paralelo que é indispensável atualmente: reservar algum tempo, no congresso, para partilhar análises sobre o nosso ambiente, para apresentar ações que são para nós alavancas de desenvolvimento do projeto do movimento, ações que podem ser promovidas no seio da rede e que apresentarão aquilo que os CEMÉA farão nos próximos anos. Reservar algum tempo também para se alimentar, para deixar-se interpelar pelas mesas redondas (Eixo 1), pelas conversas, pelas apresentações sobre as realizações, para projetar experiências relativas ao futuro do nosso movimento (Eixo 2).

Finalmente, aproveitar o tempo para discutir, conversar, dissecar as possibilidades, trabalhar sobre as pistas de ações que permanecem ainda hoje, a utopia inacabada para medir a relevância e as possíveis modalidades a implementar no seio da rede (Eixo 3).

Reserva algum tempo para conhecer os/as ativistas dos CEMÉA, para partilhar momentos coletivos essenciais de forma a que este congresso atinja os seus objetivos.

As condições de participação e de compromisso nos trabalhos têm também destinos diferentes. Com mais inscrições nos grupos de trabalho efetuadas três meses antes, o percurso será ainda mais singular. Um congresso no qual cada um de nós terá a responsabilidade de construir o seu próprio percurso, passando das conferências e mesas redondas à participação em apresentações, à descoberta do espaço nos locais adaptados, em particular no seio das galerias dos anfiteatros, praticando atividades à tua escolha e contribuindo para conversas de grupo temáticas sobres as possibilidades de amanhã.

Apostas certas, mas em conformidade com as nossas ambições!

À luz da grelha definitiva que será divulgada no local, cada congressista deverá fazer as suas escolhas e construir o seu percurso.

Assim, alguns/mas congressistas poderão começar no primeiro dia através de uma mesa redonda ou uma conferência, enquanto outros/as optarão por começar com um passeio pelas áreas adaptadas do espaço envolvente para ver as exposições, escolher um ponto de encontro para os dias seguintes.

Todos/as poderão então, durante a manhã, seguir quer para a participação numa apresentação quer para a visita de exposições no espaço envolvente. À tarde e nos dias seguintes, as mesmas possibilidades de escolha: as mesas redondas, apresentações, visitas às diversas áreas, enriquecidas com o passar dos dias pelas propostas de atividades práticas como grupos de trabalho temáticos do Eixo 3 do congresso.

As modalidades de inscrição em momentos diferentes serão também especificadas e um sistema de apoio será colocado no congresso.

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